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Novidades 30ago2018

O bitcoin veio para ficar? Restaurante de Curitiba aceita criptomoeda como pagamento

Uma das iguarias mais caras do mundo compõe a receita de todos os pratos do Tartuferia San Paulo, bistrô presente em Curitiba e em São Paulo, e especializado em trufas. […]

Uma das iguarias mais caras do mundo compõe a receita de todos os pratos do Tartuferia San Paulo, bistrô presente em Curitiba e em São Paulo, e especializado em trufas. A peça chave do restaurante vem semanalmente da Itália – viagem que pode levar até 48 horas até a mesa dos clientes. O cuidado e esforço com o processo de compra e preparo da matéria-prima não é a única característica que faz da casa um local único. Uma das formas de pagamento é que chama a atenção: o bitcoin. A Tartuferia foi o primeiro estabelecimento a aceitar a moeda virtual em Curitiba.
 


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Outros grandes nomes do mercado, como a Starbucks, também estão investindo para que os consumidores consigam utilizar a criptomoeda nas transações do dia a dia. A rede de cafés está se associando ao Bakkt, projeto da gigante operadora de bolsa Intercontinental Exchange, para promover uma maior integração entre as moedas digitais e o comércio global. Os dois estabelecimentos são representantes da nova onda das criptomoedas. O site BitMapa reúne, em um mapa, diversas empresas que aceitam o Bitcoin como pagamento.
Você pode ter começado a ouvir sobre bitcoins recentemente, mas a moeda não é tão nova assim. Criada em 2008, a criptomoeda é como o real ou o euro, mas com algumas diferenças cruciais. A primeira delas é que se trata de uma moeda totalmente virtual, ou seja, ela não existe fisicamente. Além disso, sua emissão não é controlada por um Banco Central. Sua produção é feita de forma descentralizada — por milhões de computadores conectados à rede que tiveram sua capacidade “emprestada” para a criação de bitcoins e registro das transações realizadas. Ela, também, pode ser convertida para qualquer moeda do mundo.
Em outras palavras, consiste em uma rede de computadores que permite realizar transações entre vários pontos sem a necessidade de passar por intermediários (nesse caso, seriam os bancos ou empresas). Essa é a definição de conexão peer-to-peer: a união de um ponto a outro sem cruzar por um servidor central.
Mesmo que seja uma moeda com criação descentralizada, precisa ter algum controle. Aí entra o Blockchain, que funciona como uma espécie de livro contábil em que ficam registradas todas as transações realizadas na rede bitcoin através da criptografia. Sim, o Blockchain tem o registro público de todos os movimentos já ocorridos na rede, desde sua criação. O caráter transparente e democrático da rede, que fornece todas as informações para quem quiser ver, encanta muitos dos entusiastas da tecnologia.
 


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O processo de criação de uma bitcoin é chamado de “mineração”, o momento em que vários computadores conectados à rede participam de uma competição entre si a fim de resolver problemas matemáticos. Quem vence, recebe como prêmio um bloco da moeda. Mas nem todo usuário do bitcoin precisa ser um “minerador”. É possível, também, apenas comprar a criptomoeda em casas de câmbio específicas ou aceitar como forma de pagamento (caso tenha um negócio). Aliás, há um limite para a “mineração”: 21 milhões de unidades até o ano de 2140 — o número foi estabelecido pelo criador do bitcoin, o desenvolvedor conhecido como Satoshi Nakamoto (que, até hoje, não tem sua identidade comprovada).
A novidade teve uma ascensão meteórica no fim do ano passado, quando disparou 1300% e chegou a ser vendida por 19,5 mil dólares (65 mil reais). Essa alta, obviamente, chamou a atenção de muitos e trouxe a criptomoeda aos holofotes.
No entanto, oito meses após o pico máximo, em dezembro, o preço do bitcoin caiu 60%. A queda assustou aqueles que esperavam ganhar muito dinheiro com a moeda, mas, por outro lado, serviu como incentivo para quem pensa em comprar por preços baixos acreditando na melhora do mercado no futuro. É importante lembrar que a criptomoeda é volátil, pois trata-se de um mercado novo e ainda não regulado em vários países — entre eles, o Brasil.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador do mercado de capitais do Brasil, informou em janeiro não ter chegado a conclusões exatas sobre a natureza jurídica e econômica dos bitcoins e, por esta razão, proíbe o investimento de fundos regulados na criptomoeda. Portanto, ainda é considerada um investimento de alto risco. Sem regulação, o preço é ajustado de acordo com a oferta e procura.
 


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Na contramão da queda, o número de investidores cresceu: em dezembro de 2017 havia 1,2 milhão de cadastros nas três maiores corretoras de criptomoedas do Brasil. Hoje, elas somam 1,7% milhão. A título de comparação, a bolsa de valores brasileira tem menos da metade de investidores.
Em junho deste ano, o Banco de Compensações Internacionais (BIS), divulgou um artigo em que afirmava que as criptomoedas (como o bitcoin e várias outras) não estão preparadas para a popularização. A razão é que as moedas sofrem de uma série de falhas,  o que impede que atendam às expectativas. Entre elas, dizem que são demasiado instáveis, tem alto consumo de eletricidade e são muito vulneráveis a fraudes e manipulações. Ao contrário do que muitos usuários pensam, o BIS coloca a descentralização das moedas como uma falha fundamental.
Uma das sócias da unidade Curitiba da Tartuferia San Paolo, Gaby Schroeder, conta que junto à queda no valor da moeda, veio também a diminuição dos pagamentos com a mesma. Mas, independente da polêmica, o estabelecimento continua apostando na novidade. “Vejo que as pessoas ainda têm dificuldade para saber como funciona, mas vamos continuar aceitando. É uma modernização nas formas de pagamento e mais uma opção que queremos oferecer aos clientes”, conclui Gabi. Até o momento, ela estima que cerca de 20 pessoas utilizaram o novo serviço.

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Você usa ou já usou bitcoin? Como foi sua experiência?
 


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30ago2018
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