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Síndrome de Burnout – Quando o excesso de trabalho é prejudicial Trabalhar é vital para o sustento de qualquer pessoa e não há dúvidas quanto a isso. Porém, não é […]
Trabalhar é vital para o sustento de qualquer pessoa e não há dúvidas quanto a isso. Porém, não é incomum saber que o trabalho deixa de ser algo saudável – e até prazeroso em alguns casos – e se torna a fonte de tensão, de cansaço e de problemas físicos e mentais. E a tradução disso tudo pode ser a Síndrome de Burnout.
No atual ritmo veloz da vida cotidiana, não é à toa que muitas pessoas considerem bem mais conveniente que os dias tivessem 30h. Por outro lado, existem também os workaholics, que são indivíduos literalmente viciados em trabalho.
Mesmo quem é Workaholic não pode ignorar os cuidados importantes e essenciais com a saúde física e mental, pois ao negligenciar isso, pode ocorrer a famosa Síndrome de Burnout.
Vale salientar que a OMS (Organização Mundial da Saúde) já reconhece esse problema e existem estudos acadêmicos a respeito desse tema, além de já ser reconhecido também como uma doença ocupacional de acordo com a OPAS.
De acordo com o CID-11:
“Burnout é uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. É caracterizada por três dimensões:
Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, ela é uma síndrome de características emocionais e mentais. Ela surge diante da tensão extrema, em ambiente de tensão elevada e que demandam competitividade e responsabilidade em demasia.
Saiba como o home office afeta a saúde mental das pessoas neste post
Ela pode acometer qualquer profissional, das mais variadas áreas, incluindo aí médicos, jornalistas, atletas, executivos, professores e trabalhadores freelancers.
Os sintomas são bem diversificados e podem ser de perfil emocional, tais como desânimo, tristeza e apatia, bem como de características físicas, como dores musculares, enxaqueca e transtornos cardíacos.
O tratamento dessa doença normalmente envolve acompanhamento psicológico e o uso de alguns medicamentos. No entanto, esse tipo de problema pode ser evitado atacando a raiz do problema: o excesso de trabalho.
Sobretudo, é importante que a pessoa reconheça os seus limites antes do organismo enviar o recado de que algo está errado.
Sabemos que a busca por ampliar o networking e de resultados cada vez mais promissores, demanda muito esforço, muitas vezes prejudicando horas de sono e lazer. Esse é o cenário perfeito para o surgimento desse transtorno.
Em virtude disso, é interessante que empresas, de uma forma geral, invistam em programas que visam amenizar a tensão do dia a dia, tais como bibliotecas, salas de jogos e intervalos que incentivam determinadas atividades físicas.
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A Síndrome de Burnout é um transtorno que afeta várias pessoas e deve ser encarado com o máximo de seriedade. Desse modo, é possível assegurar uma melhor qualidade de vida de todos os envolvidos.
Ao perceber que está exagerando ou até mesmo já “passou do ponto” em termos de trabalho, converse com alguém no seu trabalho e procure ajuda especializada. Afinal, uma mente exausta não consegue produzir.
Como podemos ajudar?
