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O quiet quitting é uma tendência crescente no mercado de trabalho mundial.
É a prática em que um colaborador adota uma postura passiva.
Deixando de contribuir significativamente tanto com a empresa quanto com seu crescimento profissional dentro daquela organização.
Este tipo de comportamento pode causar problemas significativos para as organizações.
Uma vez que pode levar a uma redução da produtividade, criando problemas de motivação e clima organizacional.
Neste artigo, vamos analisar o que é esse fenômeno e como ele impacta no mercado de trabalho.
Confira!
Quiet quitting é um comportamento cada vez mais comum entre os colaboradores das empresas, especialmente aqueles que estão insatisfeitos com a sua situação profissional.
É quando alguém deixa de contribuir ativamente para a empresa, passando a exercer as suas tarefas apenas mecanicamente e sem nenhuma motivação.
Com isso, o colaborador começa a ter um desempenho cada vez pior, além de ter uma presença menos ativa e participativa nos processos.
Esse comportamento costuma passar despercebido pelas lideranças da empresa.
Principalmente porque é difícil discernir quando alguém está tendo desempenho ruim por desinteresse ou incompetência.
No entanto, essa prática acaba gerando inúmeros prejuízos para a empresa.
Isso porque a produtividade no trabalho diminui enquanto os custos de manutenção de cada colaborador aumentam.
Além disso, esse comportamento também pode afetar a cultura da empresa e prejudicar o clima organizacional.
Os sinais do Quiet Quitting podem ser difíceis de detectar.
Mas é importante que os gestores estejam atentos a eles para poder intervir antes que o funcionário decida sair da empresa.
Alguns dos sinais mais comuns incluem:
Distanciamento: o funcionário começa a se afastar da equipe, evitando conversas e atividades sociais relacionadas ao trabalho.
Ele pode passar mais tempo sozinho em sua mesa e não colaborar com projetos em equipe.
Desinteresse: é quando o colaborador não se mostra mais interessado em seu trabalho e pode parecer entediado ou desmotivado.
Dessa forma, pode não participar mais de treinamentos ou buscar oportunidades de desenvolvimento.
Redução de produtividade: eles podem começar a produzir menos, entregando trabalhos minimamente aceitáveis.
Com isso, demonstram menos engajamento em suas atividades e parecem menos comprometidos com a empresa.
Ausências frequentes: o funcionário pode começar a faltar mais do que o normal, sem justificativas plausíveis.
Comunicação limitada: a comunicação pode ser menor com os colegas e gestores, respondendo de maneira vaga e evitando conversas mais profundas.
As consequências podem ser não responder e-mails ou mensagens de forma tão rápida como antes e podem evitar reuniões individuais com seu superior ou outros colaboradores.
Não há nada na legislação trabalhista que trate especificamente do quiet quitting.
Mas é importante lembrar que a demissão passa a ser quase que inevitável nesses casos, uma vez que os gestores passam a notar esse comportamento.
Isso porque, como já explicamos anteriormente, esse comportamento resulta em produção baixa e custos de manutenção altos.
Portanto, a demissão passa a ser uma solução para os gestores que desejam evitar mais prejuízos.
No entanto, antes de tomar essa decisão, é importante que os gestores fiquem atentos aos sinais desses sintomas.
E procurem conversar com o funcionário para tentar resolver qualquer problema que possa estar relacionado à sua insatisfação.
Assim, essas conversas podem ajudar os gestores a entender melhor o que está acontecendo e, com isso, tomar decisões mais assertivas para lidar com o problema.
Os motivos que levam ao quiet quitting podem ser variados, mas muitas vezes estão relacionados à insatisfação com o trabalho.
O ambiente de trabalho pode ser desafiador demais, a remuneração pode não ser adequada, a liderança pode ser fraca ou as metas estabelecidas podem ser inatingíveis.
Em todos os casos, a insatisfação pode gerar estresse e ansiedade, o que compromete a saúde mental dos colaboradores.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas não só aos sinais do quiet quitting, mas também à saúde mental dos seus funcionários.
Promover um ambiente de trabalho saudável e que incentive o desenvolvimento profissional é uma maneira de prevenir o quiet quitting.
As empresas precisam desenvolver boas práticas em sua rotina com ações voltadas para a promoção da saúde física e mental, como implementar a ginástica laboral. .
Outras ações podem ser oferecer benefícios corporativos, como cartão corporativo, descontos em academias, auxílio creche, soluções para o trabalho home office entre outros.
Isso irá motivar os colaboradores e ajudá-los a enfrentar melhor o dia a dia de trabalho, reduzindo assim, o risco de quiet quitting.
Além disso, é importante que as empresas fomentem um ambiente de diálogo, para que os colaboradores possam expressar seus anseios e necessidades.
Bem como acompanhar as opiniões dos funcionários ajuda a evitar maiores prejuízos futuros.
O principal desafio das lideranças é desenvolver estratégias para evitar que os colaboradores adotem o quiet quitting.
Isso envolve entender a insatisfação dos funcionários e também oferecer meios para contornar esses problemas.
Alguns desafios que as lideranças devem enfrentar são:
– Compreender as necessidades dos colaboradores;
– Desenvolver uma cultura organizacional que estimule o engajamento e a produtividade dos colaboradores;
– Estabelecer mecanismos para ajudar os funcionários a resolver seus problemas, como diálogos regulares e encontros individuais;
– Oferecer benefícios que auxiliem os colaboradores no seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Com essas estratégias, as lideranças das empresas podem reduzir o risco de quiet quitting entre os colaboradores,
Melhorando assim o ambiente de trabalho e a produtividade da organização.
É importante ressaltar que é fundamental que as lideranças entendam a importância da gestão de pessoas!
E estejam atentas aos sinais de quiet quitting entre os colaboradores para evitar maiores prejuízos futuros.
Portanto, é necessário que as empresas desenvolvam estratégias para lidar com esse problema e ofereçam boas condições para manterem o engajamento dos seus funcionários.