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28mar2023

Quiet quitting: O que é e como impacta no mercado?

O quiet quitting é uma tendência crescente no mercado de trabalho mundial.  É a prática em que um colaborador adota uma postura passiva. Deixando de contribuir significativamente tanto com a […]

O quiet quitting é uma tendência crescente no mercado de trabalho mundial. 

É a prática em que um colaborador adota uma postura passiva.

Deixando de contribuir significativamente tanto com a empresa quanto com seu crescimento profissional dentro daquela organização.

Este tipo de comportamento pode causar problemas significativos para as organizações.

Uma vez que pode levar a uma redução da produtividade, criando problemas de motivação e clima organizacional. 

Neste artigo, vamos analisar o que é esse fenômeno e como ele impacta no mercado de trabalho

Confira!

 

O que é Quiet Quitting?

Quiet quitting é um comportamento cada vez mais comum entre os colaboradores das empresas, especialmente aqueles que estão insatisfeitos com a sua situação profissional. 

É quando alguém deixa de contribuir ativamente para a empresa, passando a exercer as suas tarefas apenas mecanicamente e sem nenhuma motivação.

Com isso, o colaborador começa a ter um desempenho cada vez pior, além de ter uma presença menos ativa e participativa nos processos. 

Esse comportamento costuma passar despercebido pelas lideranças da empresa.

Principalmente porque é difícil discernir quando alguém está tendo desempenho ruim por desinteresse ou incompetência.

No entanto, essa prática acaba gerando inúmeros prejuízos para a empresa.

Isso porque a produtividade no trabalho diminui enquanto os custos de manutenção de cada colaborador aumentam. 

Além disso, esse comportamento também pode afetar a cultura da empresa e prejudicar o clima organizacional.

 

Sinais do Quiet Quitting

Os sinais do Quiet Quitting podem ser difíceis de detectar.

Mas é importante que os gestores estejam atentos a eles para poder intervir antes que o funcionário decida sair da empresa. 

Alguns dos sinais mais comuns incluem:

 

Distanciamento: o funcionário começa a se afastar da equipe, evitando conversas e atividades sociais relacionadas ao trabalho.

Ele pode passar mais tempo sozinho em sua mesa e não colaborar com projetos em equipe.

Desinteresse: é quando o colaborador não se mostra mais interessado em seu trabalho e pode parecer entediado ou desmotivado. 

Dessa forma, pode não participar mais de treinamentos ou buscar oportunidades de desenvolvimento.

Redução de produtividade: eles podem começar a produzir menos, entregando trabalhos minimamente aceitáveis. 

Com isso, demonstram menos engajamento em suas atividades e parecem menos comprometidos com a empresa.

Ausências frequentes: o funcionário pode começar a faltar mais do que o normal, sem justificativas plausíveis.

Comunicação limitada: a comunicação pode ser menor com os colegas e gestores, respondendo de maneira vaga e evitando conversas mais profundas. 

As consequências podem ser não responder e-mails ou mensagens de forma tão rápida como antes e podem evitar reuniões individuais com seu superior ou outros colaboradores.

 

Um colaborador pode ser mandado embora por causa do quiet quitting?

Não há nada na legislação trabalhista que trate especificamente do quiet quitting.

Mas é importante lembrar que a demissão passa a ser quase que inevitável nesses casos, uma vez que os gestores passam a notar esse comportamento. 

Isso porque, como já explicamos anteriormente, esse comportamento resulta em produção baixa e custos de manutenção altos. 

Portanto, a demissão passa a ser uma solução para os gestores que desejam evitar mais prejuízos.

No entanto, antes de tomar essa decisão, é importante que os gestores fiquem atentos aos sinais desses sintomas. 

E procurem conversar com o funcionário para tentar resolver qualquer problema que possa estar relacionado à sua insatisfação. 

Assim, essas conversas podem ajudar os gestores a entender melhor o que está acontecendo e, com isso, tomar decisões mais assertivas para lidar com o problema.

 

Quiet Quitting e a preocupação com a saúde mental

Os motivos que levam ao quiet quitting podem ser variados, mas muitas vezes estão relacionados à insatisfação com o trabalho. 

O ambiente de trabalho pode ser desafiador demais, a remuneração pode não ser adequada, a liderança pode ser fraca ou as metas estabelecidas podem ser inatingíveis.

Em todos os casos, a insatisfação pode gerar estresse e ansiedade, o que compromete a saúde mental dos colaboradores. 

Por isso, é importante que as empresas estejam atentas não só aos sinais do quiet quitting, mas também à saúde mental dos seus funcionários.

Promover um ambiente de trabalho saudável e que incentive o desenvolvimento profissional é uma maneira de prevenir o quiet quitting. 

As empresas precisam desenvolver boas práticas em sua rotina com ações voltadas para a promoção da saúde física e mental, como implementar a ginástica laboral. . 

Outras ações podem ser oferecer benefícios corporativos, como cartão corporativo, descontos em academias, auxílio creche, soluções para o trabalho home office entre outros.

Isso irá motivar os colaboradores e ajudá-los a enfrentar melhor o dia a dia de trabalho, reduzindo assim, o risco de quiet quitting. 

Além disso, é importante que as empresas fomentem um ambiente de diálogo, para que os colaboradores possam expressar seus anseios e necessidades.

Bem como acompanhar as opiniões dos funcionários ajuda a evitar maiores prejuízos futuros.

 

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Principais desafios das lideranças com o quiet quitting

O principal desafio das lideranças é desenvolver estratégias para evitar que os colaboradores adotem o quiet quitting. 

Isso envolve entender a insatisfação dos funcionários e também oferecer meios para contornar esses problemas. 

Alguns desafios que as lideranças devem enfrentar são:

 

– Compreender as necessidades dos colaboradores;

– Desenvolver uma cultura organizacional que estimule o engajamento e a produtividade dos colaboradores;

– Estabelecer mecanismos para ajudar os funcionários a resolver seus problemas, como diálogos regulares e encontros individuais;

– Oferecer benefícios que auxiliem os colaboradores no seu desenvolvimento pessoal e profissional.

 

Com essas estratégias, as lideranças das empresas podem reduzir o risco de quiet quitting entre os colaboradores,

Melhorando assim o ambiente de trabalho e a produtividade da organização.

É importante ressaltar que é fundamental que as lideranças entendam a importância da gestão de pessoas!

E estejam atentas aos sinais de quiet quitting entre os colaboradores para evitar maiores prejuízos futuros.

Portanto, é necessário que as empresas desenvolvam estratégias para lidar com esse problema e ofereçam boas condições para manterem o engajamento dos seus funcionários.

Paula Moraes

15 min.
28mar2023


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