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Cotidiano 11jul2018

Influenciadores digitais: os prós e contras

Os influenciadores digitais são figuras que surgiram com a popularização da internet e se consolidaram após a massificação das redes sociais, ocorrida no começo da década de 2010. Eles são […]

Os influenciadores digitais são figuras que surgiram com a popularização da internet e se consolidaram após a massificação das redes sociais, ocorrida no começo da década de 2010. Eles são principalmente blogueiros, youtubers e twitteiros, capazes de gerar conteúdos que arrebatam um público gigantesco e fidelizado na internet.
 


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Uma pesquisa recente realizada pela SocialChorus, uma plataforma de comunicação americana, indicou que o engajamento médio de campanhas publicitárias envolvendo influenciadores digitais era 1600% maior que aquele encontrado na publicidade tradicional. Esse cenário se mostrou um prato cheio para os grandes anunciantes, que até então sempre bateram cabeça para encontrar uma forma eficaz de vender seus produtos no meio digital.
Naturalmente, tudo isso passou a refletir nas cifras recebidas pelos produtores de conteúdo. Youtubers brasileiros consolidados já chegam a ganhar mais de R$150 mil por campanha, enquanto canais menores e mais nichados faturam entre R$2 e R$5 mil. No Instagram, os cachês, que costumam ser negociados a partir do CPM (custo por mil impressões), variam entre R$5 e R$10 mil, podendo chegar até R$100 mil para perfis com mais de um milhão de seguidores – valores ainda assim são bem modestos se comparados com os preços praticados na televisão.
O volume de dinheiro que entra nesse mercado já é tão grande que, nos últimos anos, surgiram agências especializadas em melhorar a comunicação entre as marcas e os influenciadores, além de gerir e analisar  o alcance, as métricas e os resultados obtidos pelas campanhas desse nicho. Estima-se que, nos últimos dois anos, a oferta de cargos relacionados ao marketing de influência aumentou 300%. Isso explica porque é cada vez mais comum encontrarmos rostos saídos da internet estrelando campanhas publicitárias inteiras de grandes anunciantes, com direito a comerciais de TV e outdoors com veiculação nacional.
LIDERANDO UM CAMINHO SEM VOLTA
Uma das melhores partes de ser um influenciador digital é saber que está fazendo parte de um gigantesco movimento de revolução cultural. A migração cada vez maior dos grandes anunciantes para o meio digital é só um reflexo das profundas mudanças nos hábitos de consumo que a sociedade vivencia, onde o entretenimento não só está incluso como é uma das principais alavancas dessa transformação. Em um cenário assim, quem é pioneiro não só abocanha a maior parte dos lucros como também ajuda a definir as próximas tendências sociais.   
LIBERDADE DE PAUTA E PUBLICIDADE FLEXÍVEL
Esse potencial imenso para gerar novos negócios é diretamente proporcional à autonomia que os influenciadores digitais possuem para negociar cachês e, principalmente, formatos de parceria – o principal diferencial nesse cenário publicitário moldado pela criação de conteúdo. Um influencer muitas vezes vezes exige liberdade editorial para fazer a publicidade de uma maneira mais acentuada, que acaba atuando na prática como uma espécie de extensão das pautas que ele já cria no dia a dia.
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HATERS E FALTA DE PRIVACIDADE
Para gerar empatia com o público e manter uma relação próxima com os seguidores, muitos influenciadores digitais acabam expondo muitos detalhes da sua vida pessoal, incluindo relacionamentos familiares e amorosos. Se por um lado isso cria identificação, também acaba atraindo os haters, aqueles perfis que estão na internet só para praticar bullying e insultar outras pessoas. Ao expor abertamente a vida na internet, os influenciadores acabam se tornando uma vidraça bem grande, que uma hora ou outra vai acabar atraindo ataques dessa turma. É preciso ter bastante maturidade emocional para lidar com isso, o que nunca é fácil.
CALOTES, FALTA DE COMPROMISSO E DESVALORIZAÇÃO
Mesmo atingindo um alto patamar de profissionalismo e gerando ótimos resultados para campanhas publicitárias, muitas pessoas ainda enxergam a profissão de influenciador digital como algo secundário e até amador – muito devido à percepção dela ter surgido a pouquíssimo tempo. Por isso, não são raras as histórias de influenciadores que sofreram calote por parte de empresas ou que foram enganados por aproveitadores. Casos assim diminuíram com o surgimento das agências especializadas no marketing de influência, principalmente entre os grandes nomes, mas blogueiros e youtubers de pequeno e médio porte ainda sofrem bastante com isso.
 


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15 min.
11jul2018
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