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Vamos falar sobre mineração de dados? Hoje nós recebemos os parceiros da Media On para falar de um assunto cada vez mais importante e que está no radar de muitos negócios: a proteção dos nossos dados e boas práticas quando o assunto é captação e armazenamento.
O mercado de mineração de dados é uma das grandes tendências do mundo da tecnologia. Por meio da tecnologia é possível adquirir informações de pessoas que navegam na internet e com eles, traçar comportamentos de compras, gostos e interesses. Em alguns casos, esses dados podem até mesmo serem comercializados para empresas maiores e esses acordos são feitos quando aceitamos a política. Até pouco tempo, o Brasil não possuía leis ou diretrizes que guiavam essas empresas de como lidar com essas informações fornecidas pelos usuários.
A mineração de dados então, cresceu de forma imponente e tomar decisões importantes a partir de análise profunda dos clientes e seus hábitos tornou-se necessário para grandes projetos.
Mas o que acontece quando o uso dos dados coletados passa a ser invasivo à vida daqueles que os forneceram? Ou quando são usados para causar algum tipo de caos social?
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) ganhou vida e entrou em vigor em meados de 2020. Com ela, os usuários podem decidir as informações que estão fornecendo, recusar-se a fornecê-las e em alguns casos, decidir o que será feito com elas.
Este foi sem dúvida um grande passo para uma internet mais justa e outras iniciativas voltadas para o bom uso desse ambiente, e principalmente das informações obtidas nele, começaram a florescer. A iniciativa Educação em Dados é uma delas, e visa educar a população, profissionais e interessados sobre o assunto como usar dados minerados de forma legal e não nociva para quem os obtém. Para que você saiba mais sobre o assunto, separamos algumas informações relevantes sobre o Educação em Dados. Confira!
O Educação em Dados é um projeto que abriga uma plataforma gratuita com diversos cursos voltados para o ensino e conscientização de mineração de dados no Brasil. Criada pela Social Good Brasil (SGB), o movimento pretende democratizar a educação de dados em território nacional, espalhando um conhecimento muitas vezes elitizado.
Os benefícios dessa nova disciplina são inúmeros. Com ela é possível destrinchar a LGPD e garantir que brasileiros estejam aptos a entender como e quais dados são utilizados, quando podem escolher deixá-los públicos ou não, e o que empresas podem fazer com os mesmos.
(+) Veja também: Lifelong Learning: aprendizado e sobrevivência profissional
Também é interessante ressaltar que estar por dentro do mundo dos dados permite que as mais diversas informações sejam interpretadas da forma correta pelo grande público. Isso significa acabar com o alastramento de fake news e a criação de um criticismo a manchetes duvidosas.
Não só isso, empresas que estão por dentro da análise de dados podem se beneficiar com mapas de dados, fluxos e tratamentos que podem servir como guias para futuros negócios.
Dentre as filosofias adotadas pelo projeto, o que rege a proposta é o de data literacy, conceito criado pelo Instituto de Massachusetts, é considerado peça chave para atingir o bem comum da humanidade em 2030.
Já outra metade do que compõe o Educação em Dados é o conceito de Data for Good que segundo a própria SGB visa “criar conexões relevantes e automatizadas entre os participantes da comunidade para fortalecer o ecossistema de inovação social e data for good no Brasil”.
Iniciativas como esta estão mudando o mundo. Inovação e inclusão são temas que devem estar sempre juntos e por isso acreditamos que a educação em dados pode ser um caminho que mudará a forma que pessoas e empresas lidam com informações.