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As métricas não mentem: as grandes empresas estão abandonando o Facebook. Em fevereiro deste ano, a Folha de S. Paulo, um dos maiores jornais da América Latina, anunciou subitamente que estava deixando de distribuir seus conteúdos pelo Facebook. “As desvantagens em utilizar o Facebook como um caminho para essa distribuição ficaram mais evidentes após a decisão da rede social de diminuir a visibilidade do jornalismo profissional nas páginas dos seus usuários”, escreveu o jornal em comunicado ao público.
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A decisão da Folha causou surpresa por abandonar a ferramenta pouco após ela atingir o marco de 2 bilhões de usuários. A mensagem do jornal é muito clara: está muito difícil competir com as fake news, cada vez mais disseminadas dentro da rede social.
A justificativa foi fundamentada por uma decisão do Facebook anunciada em janeiro: para promover mais interações entre as pessoas e conter a propagação de notícias falsas, a empresa passaria a favorecer posts de amigos, familiares e grupos no feed dos usuários em detrimento das páginas de marcas.
O problema é que as fanpages já sofrem bastante para distribuir seus conteúdos. A rede social de Mark Zuckerberg diminui ano após ano o número de perfis que recebem as publicações feitas por elas – tudo justificado por um algoritmo obscuro e inflexível, que praticamente obriga os administradores a investir mais e mais dinheiro para impulsionar suas postagens. A página do Nex, por exemplo, tem um alcance médio de 400 pessoas por post, o que representa apenas 1,5% da nossa base de likes.
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Toda essa insegurança só faz com que as empresas – principalmente as pequenas – pensem com mais cuidado na hora de investir na rede social. Ninguém quer ter seu nome associado à uma companhia que não consegue proteger os dados dos seus usuários e ainda possui um algoritmo inconstante, que muda suas políticas de distribuição de conteúdo com frequência e de forma arbitrária.
Pesquisas recentes já mostram que o uso do Facebook pelo público adolescente vem caindo ano após ano nos Estados Unidos e no Reino Unido. No Brasil, 73% dos usuários que pensam em abandonar a ferramenta no futuro próximo. Os cenários não deixam a menor dúvida: Mark Zuckerberg tem um desafio bem grande para enfrentar daqui pra frente.
E aí, qual sua opinião? As grandes empresas estão abandonando o Facebook? Será o início da queda da rede social de Zuckerberg?