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Vivemos em um mundo onde empreendedores são verdadeiras celebridades. Larry Page, Bill Gates e Elon Musk são alguns dos nomes do empreendedorismo mundial que possuem legiões de fãs em todo lugar. Porém, estamos na era em que os empreendedores da ficção estão ganhando espaço!
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Muito disso deve-se ao fato da maioria das pessoas ser admiradora de histórias de sucesso e gostar de conhecer os detalhes de trajetórias bem-sucedidas, muitas vezes cheias de dificuldades, obstáculos e voltas por cima.
As vidas dessas pessoas são verdadeiros roteiros de cinema, ao ponto de algumas tornarem-se filmes de verdade – como a Rede Social (2010), que conta como Mark Zuckerberg criou o Facebook.
A verdade é que o empreendedorismo sempre foi cenário para grandes histórias, tanto no mundo real como na ficção. É muito comum encontrar livros, filmes e séries de TV que tem como personagem principal uma pessoa empreendedora, desde altos executivos até pequenos donos de comércio.
Alguns desses personagens são tão icônicos que se transformaram em referência para muita gente. Criamos uma lista com 4 grandes empreendedores da ficção que, de fato, possuem algumas lições a nos ensinar:
WILLY WONKA E O MARKETING
O excêntrico e reservado Willy Wonka – um dos protagonistas do livro A Fantástica Fábrica de Chocolate, lançado em 1964 e adaptado para o cinema duas vezes – não parece, à primeira vista, alguém capaz de ensinar muitos segredos do empreendedorismo.
O que o faz ter um lugar nesta lista é o seu senso de marketing. Como criador da Wonka, a fábrica de doces mais popular do mundo, ele conquistou o mercado com invenções saborosas, chamativas e que desafiavam a imaginação, como o sorvete que nunca derrete e a bala infinita.
Porém, quando espiões infiltrados na sua fábrica começaram a vender seus segredos industriais para a concorrência, Willy decide fechar a fábrica – que mesmo assim continuou funcionando misteriosamente.
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Muitos anos depois ele decide realizar uma promoção mundial, escondendo em suas barras de chocolate 5 tíquetes dourados que dão ao seu portador o direito de visitar a fábrica Wonka. Isso faz com que os chocolates Wonka esgotem-se rapidamente em todo planeta, chamando a atenção de todos os meios de comunicação e gerando milhões em mídia espontânea numa brilhante jogada de marketing.
CHARLES FOSTER KANE E O PROPÓSITO DE VIDA
Charles Foster Kane é um empresário e jornalista americano, protagonista de Cidadão Kane (1941), um dos filmes mais importantes do cinema.
Ele – um magnata das comunicações que utiliza sua influência para moldar os interesses da opinião pública – é uma representação clássica do empreendedor de sucesso: nasceu em uma família humilde e foi conquistando aos poucos espaço, prestígio e admiração por meio do seu trabalho, ao ponto de tornar-se uma das figuras mais influentes dos Estados Unidos.
Uma das principais facetas da sua personalidade é o fato de nunca ter esquecido de suas origens, mesmo após se tornar ao longo da vida um homem ambicioso (e até mau, dependendo do ponto de vista). Isso fica claro no momento da sua morte (isso é a primeira cena do filme, então não é spoiler), quando pronuncia uma última palavra: Rosebud – a marca do trenó que ele costumava brincar quando era criança.
Podemos interpretar com isso que Charles Kane foi uma pessoa que conquistou tudo e, mesmo assim, nunca teve momentos tão felizes na vida quanto na infância pobre e cheia de dificuldades. Seu exemplo nos faz pensar até onde vale a pena dedicar-se ao trabalho em detrimento da vida pessoal. Afinal, o que nos faz felizes de verdade?
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JERRY MAGUIRE E A ARTE DE SE REINVENTAR
Jerry Maguire, protagonista do filme homônimo lançado em 1996, é um famoso agente esportivo americano, responsável por cuidar da carreira de vários astros. Em um momento súbito de reflexão, ele percebe que todo o seu trabalho está sendo movido apenas por dinheiro, deixando as relações pessoais em segundo plano.
A partir daí ele começa a repensar toda a sua dinâmica de agenciamento, colocando as pessoas em primeiro lugar – o que ocasiona na perda da maioria dos seus clientes de um dia para o outro. Jerry é obrigado a se reinventar como profissional (e como pessoa) para continuar atuando no seu ramo, dessa vez trabalhando do jeito que acredita ser o correto.
O que o personagem interpretado por Tom Cruise tem a nos ensinar afinal? Ao longo do filme ele demonstra 3 coisas: 1) a importância de definir metas e saber exatamente onde você quer chegar com o seu trabalho; 2) amar aquilo que faz e encontrar um propósito dentro da vida profissional e 3) valorizar os relacionamentos e as oportunidades que surgem deles.
No final, Jerry acaba revolucionando todo o setor de agenciamento esportivo, tornando-se a principal referência na sua área – o grande objetivo de todo empreendedor.
JAY GATSBY E O NETWORKING
Jay Gatsby – protagonista do livro O Grande Gatsby (1925), adaptado para os cinemas quatro vezes – é um excêntrico bilionário americano. Ninguém sabe ao certo qual é a sua origem (só que ele veio de uma família pobre da Dakota do Norte) e nem a fonte da sua riqueza – apesar de muitos desconfiarem que ela seja fruto do contrabando de bebidas.
Mesmo sendo amoral, a extravagância de Gatsby é fruto da personalidade determinada que teve desde pequeno, quando não se conformava com a vida pobre que levava e sonhava com um futuro cheio de riquezas.
Além da determinação, Gatsby está nesta lista por algo ainda mais valioso: uma poderosa rede de contatos. Ele é conhecido por promover festas luxuosas, frequentadas por figuras populares e influentes da sociedade.
Isso o faz ser visto e reconhecido por pessoas muito importantes, o que, além de trazer status, contribui para que todos o enxerguem da forma que ele idealiza: um homem rico, extravagante e prestigiado – não um contrabandista de origem pobre.