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Como a música age no nosso corpo? Foi mais ou menos com essa pergunta que nós abordamos o pessoal da Rádio Ibiza, especialistas em criar identidade musical para empresas.
A resposta deles, você confere no texto a seguir 😉
Todo ser humano precisa de estímulos e eles são tópico fundamental no sistema sensorial. Eles são os precursores das respostas fisiológicas envolvendo o sistema sensorial, sendo ele: frio, calor, dor e até as cores.
Cada sensor corresponde a um determinado tipo de estímulo diferente, além dos receptores sensoriais terem a capacidade de enviar a informação em diferentes frequências, garantindo assim, o entendimento do sistema nervosos central para a intensidade e a duração desse estímulo.
Desde Aristóteles, na nossa cultura conhecemos cinco estímulos: a audição, o paladar, a visão, o olfato e o tato. Eles são a porta de entrada do nosso cérebro, onde todas as sensações são selecionadas, interpretadas, codificadas e armazenadas. Enquanto consumidores, esse cenário também se aplica.
Todos os dias somos bombardeados com informação das marcas, especialmente através da publicidade ou de outras formas de comunicação, mas sempre através do sensorial, o que faz com que o consumidor seja esmagado por um monte de estímulos.
Um exemplo de como isso funciona na prática: em 2004, o falecido executivo-chefe, presidente do conselho e cofundador da Apple, Steve Jobs, estava andando pela Madison Avenue, em Nova York, quando notou uns arrojados fones de ouvidos brancos. Depois disso, em cada esquina era possível ver todas as pessoas com esse fone.
A popularidade dos iPods poderia ser um modismo – muitos chamam esse fenômeno de revolução – mas do ponto de vista científico, Jobs estava apenas tendo um triunfo de uma região do nosso cérebro associada a algo chamado neurônio-espelho.
Resumidamente, os neurônios-espelho são o motivo pelo qual muitas vezes imitamos involuntariamente o comportamento de outras pessoas e os principais responsáveis pela empatia humana e é isso que nos faz querer o fone branco em questão, quando o vemos no ouvido de alguém.
O poder da música é tão forte, que no Canadá descobriram que a música clássica pode reduzir o vandalismo e os crimes violentos em parques, além da ociosidade. Números publicados em 2006, mostraram que quando a música clássica era tocada por alto-falantes no metrô de Londres, os furtos caíam 33%, as agressões contra funcionários 25%; e o vandalismo em trens e estações, 37%.
Visto isso, fica mais fácil entender como o som pode determinar na nossa escolha entre um produto e outro em uma loja.
A questão é: o som desencadeia fortes associações e emoções, e pode exercer uma influência poderosa no nosso comportamento. É o que explica a psicóloga, Camila Silva, de 28 anos e formada na Pontifícia Universidade Católica, do Rio de Janeiro (PUC).
Como você pode ver, nossos sentidos são incrivelmente importantes para nos ajudar a interpretar o mundo à nossa volta, e por sua vez, desempenham um papel crucial no nosso comportamento. George Loewestein,economista comportamental da Universidade Carnegie Mellon, confirma:
A música é uma das ferramentas sensoriais, mais fácil e eficaz para conectar a empresa e mercado consumidor alvo. Como vimos, a música mexe diretamente com a emoção, atitude, sentimento e a energia do comprador.
É o advento de novas tecnologias e o aumento de pontos de contato da marca, no entanto, que está tornando-se uma oportunidade de crescimento para os comerciantes.
Texto publicado originalmente aqui.