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Texto por Diego Ferreira
Um entrevista de emprego é sempre um momento de angústia para os candidatos. Ao conduzir processos seletivos nos últimos anos, percebi que candidatos atravessam essa insegurança em algum ponto do processo. Em alguns casos pela inexperiência, em outros pelo contexto do desemprego ou necessidade, além da personalidade de cada um.
Há pessoas que se sentem confortáveis ao falar em público ou sobre si e desempenham bem essa função. No entanto, cuidado para não ir a uma entrevista com excesso de autoconfiança, calcada apenas na habilidade de comunicação. É preciso trazer para a conversa o conteúdo da sua experiência profissional, não apenas a embalagem.
Durante um entrevista de emprego, idealmente, o papel do recrutador é o de criar um ambiente de segurança e conforto para que o candidato possa contar sua história, explorar suas ambições e tentar encontrar o ‘match‘ com o potencial empregador. Conversa franca, bons amigos – esse é meu lema ao conduzir essas entrevistas e destaco aqui abaixo algumas características que considero importantes serem observadas.
Pode parecer bobagem, mas uma das primeiras coisas que eu destaco na minha avaliação é o quanto o candidato se preparou para esse momento. Essa preparação tem a ver com comunicação antes do momento da entrevista – resposta aos e-mails e ligações -, pontualidade no dia da entrevista e algo básico, mas que pouca gente faz, que é pesquisar e saber onde está indo. Muitos candidatos – muitos mesmo – não pesquisam o básico sobre a empresa ou o cargo para o qual estão se candidatando. Não seja essa pessoa. É importante saber como o segmento de mercado para o qual você está se candidatando funciona. Além de entender o posicionamento da empresa nesse mercado e o que ela fez nos últimos anos. Leve dúvidas, perguntas, feedbacks para o momento da entrevista.
Esse é um valor pelo qual prezamos muito no Nex. Como psicólogo, tenho algumas ferramentas disponíveis para identificar certas incoerências no discurso e postura dos candidatos. Isso é um grande diferencial. Não existe um match ideal e nem pessoas ruins para vaga x, y ou z. O que a gente procura numa entrevista é: como as competências, habilidades e aspirações desse candidato podem se conectar com os desafios da empresa para gerar resultados? Não tem uma receita de bolo pra fazer isso acontecer, você precisa ser fiel a si mesmo para demonstrar essas características de forma autêntica e conquistar esse lugar. Isso parte de um lugar de auto reflexão importante de ser cultivado para além dos processos seletivos.
Todo mundo se pergunta como demonstrar suas competências para um recrutador. Consequentemente aparecem currículos em formatos mirabolantes, discursos cheios de pompas e, no meio disso, muita coisa se perde. Ao invés de florear a sua experiência, exemplifique-a. O método de entrevista por competências permite que recrutador e candidato consigam ter dados reais e objetivos sobre as experiências do currículo e carreira de quem está em um processo seletivo. Trata-se, basicamente, de perguntas assertivas que “obrigam” o candidato a dar exemplos de suas conquistas.
Se eu perguntar a você “me conte sobre como foi seu último trabalho”, você provavelmente vai se sentir um pouco perdido e acabar falando sobre muita coisa que aconteceu lá. Tempo é importante e é preciso focar no que é mais importante. Uma pergunta assertiva pode te ajudar nessa missão de contar aquilo que fez. Substituindo a pergunta anterior, posso te dizer “me conte qual foi o seu papel no projeto X, descrito no seu currículo e qual foi o maior desafio de relacionamento que você enfrentou nesse projeto”. Magic! Você tem um recorte objetivo sobre uma parte da sua experiência e vai conseguir resgatar de forma muito mais fácil o que aconteceu.
Essa é uma técnica de entrevista que permite ao candidato e recrutador o foco naquilo que é realmente importante.
Esse é, acima de tudo, o ouro que eu procuro nos candidatos que chegam ao Nex. Se você ter todas as habilidades e experiências necessárias no Job Description, mas não entender a “alma do negócio”, provavelmente não vamos conseguir ter um bom relacionamento a longo prazo. O foco nos valores culturais é uma premissa básica nos nossos processos porque as habilidades técnicas são facilmente desenvolvidas com estudo e disciplina, já as “soft skills“ – tão presentes nos discursos das empresas da nova economia – são desenvolvidas a partir da reflexão pessoal e dos valores que você possui. Por isso, em uma entrevista, busque conhecer quais são os pilares de cultura e valores cultivados pela empresa. Esse é o match principal a ser feito porque ele é quem vai garantir uma experiência saudável e de longo prazo entre seus objetivos e os da empresa.
Aqui no Nex nós construímos juntos o nosso Código de Cultura no ano de 2018 e isso foi um divisor de águas no que diz respeito ao entendimento que temos sobre o nosso papel e a maneira como podemos contribuir. Esses pilares nos guiam do processo seletivo ao processo de desligamento, passando pelos nossos Checkpoints de Jornada e revisões salariais.
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