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O mercado de trabalho ainda está atrelado a diversas polêmicas relacionadas ao acúmulo de funções e jornadas exaustivas, o que vem incentivando profissionais a tomarem suas próprias medidas para combater essas práticas nocivas. Disso surgiu o termo quiet quitting, que pode ser traduzido como “renúncia silenciosa”, uma prática recente que vem ganhando força no meio empresarial.
A tendência surgiu nas redes sociais, após alguns relatos de pessoas que afirmam não terem sido recompensadas pelos seus esforços nas empresas em que atuam. Apesar de utilizar o termo “renúncia”, a atitude nem sempre está relacionada a um desejo de ser demitido, mas sim ao combate às culturas de trabalho tóxicas. Os adeptos costumam priorizar sua qualidade de vida acima de tudo, mesmo que isso vá contra as expectativas da empresa.
Indo além de impor limites dentro das suas funções na empresa, o colaborador também evita práticas do meio empresarial, mas que também estão relacionadas. Isso inclui não trabalhar aos finais de semana, não fazer horas extras e se certificar de sair todos os dias no seu horário, sem esticar alguns minutos a mais.
As jornadas de trabalho exaustivas são um problema global e o quiet quitting é apenas um reflexo de algo que já vem se formando há anos. As pessoas estão cada vez mais insatisfeitas com sua vida profissional e muitas vêm pagando o preço com sua saúde, através da síndrome de Burnout, uma das principais consequências do esgotamento profissional.
O quiet quitting é apenas mais um elemento do que vem sendo chamado de “a grande renúncia”, uma onda de pedidos de demissão que assolou o mundo em 2021. Os Estados Unidos lideraram esse fenômeno, acumulando mais de 47 milhões de demissões espontâneas em apenas um ano. Muitos atribuem a tendência aos efeitos pós-pandemia, que fizeram as pessoas repensarem diversos aspectos de suas vidas.
Com cada vez mais profissionais insatisfeitos e dispostos a saírem de seus empregos, a tendência é que menos pessoas consigam se aposentar no futuro. Isso também mostra que alternativas como a previdência privada tendem a se popularizar mais, servindo como uma saída para aqueles que não desejam dedicar suas vidas exclusivamente ao seu emprego e carreira.