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Como a inteligência artificial vem transformando o mercado de trabalho? Através das tecnologias de automação, o mercado vem adaptando sua operação a um fluxo mais dinâmico, mas que não abre […]
Através das tecnologias de automação, o mercado vem adaptando sua operação a um fluxo mais dinâmico, mas que não abre mão da força de trabalho humana
A ascensão das inteligências artificiais sempre foi um tema bastante polêmico, principalmente devido aos diversos receios que o assunto gera em relação ao mercado de trabalho. Por serem ferramentas que facilitam o nosso dia a dia, é natural pensar que, em um futuro nem tão distante, esses sistemas serão capazes de substituir por completo a mão de obra humana, consequentemente gerando uma crise de desemprego.
Conforme essa tecnologia evolui, mais setores parecem compartilhar dos mesmos temores. Hoje, a inteligência artificial generativa é capaz de interagir de formas únicas com os humanos, além de gerar textos, imagens e vídeos extremamente específicos em questão de segundos. Tudo isso preocupa os profissionais que temem serem substituídos por IAs no futuro – contudo, pesquisas recentes mostram que essas expectativas estão bem longe da nossa realidade.
De acordo com um estudo realizado pelo Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT (CSAIL), publicado em janeiro de 2024, apenas 23% das funções do mercado de trabalho podem ser totalmente substituídas por inteligências artificiais. Os pesquisadores explicam que, embora exista essa possibilidade, a maioria das empresas não se interessa em adotar uma operação 100% digital, principalmente devido aos altos custos envolvidos nesse processo.
Até poucos anos atrás, as expectativas eram de uma expansão sem precedentes das IAs dentro do mercado de trabalho. Entretanto, o que foi apresentado com o passar do tempo foi um uso consciente e controlado da ferramenta, que na maior parte assume um papel de automação em tarefas básicas. Os algoritmos são programados para compreender, aprender e realizar algumas funções simples, que não exijam tanta atenção humana.
Dessa forma, os profissionais podem ser realocados e se dedicar exclusivamente a atividades mais importantes. Nenhum emprego é perdido, assim como ninguém é substituído pela tecnologia – todos trabalham em conjunto. Além de agilizar a rotina de trabalho, as IAs também garantem uma performance mais assertiva nas tarefas que assumem, reduzindo drasticamente os riscos de erros e falhas, que, em sua maioria, são causados por momentos de desatenção.
É fato que essa tecnologia está mudando o mercado, mas não da forma como todos estavam esperando. Hoje, muitas funções estão sendo adaptadas de acordo com os recursos que esses algoritmos proporcionam na rotina operacional, exigindo alguns requisitos que, até alguns anos atrás, não costumavam entrar na equação. Além disso, os cargos voltados para desenvolvimento e tecnologia em geral vêm crescendo cada vez mais, devido à alta demanda das empresas em aderir a tais ferramentas.
Isso reforça a necessidade de os profissionais continuarem se atualizando sempre, seja através de cursos, pós-graduação ou formações totalmente novas. Por mais que as chances de as IAs substituírem o trabalho humano sejam mínimas, ainda é importante se adaptar ao novo mercado para continuar tendo boas oportunidades.
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