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FORTO (fear of returning to the office). O que essa sigla tem a ver com o Setembro Amarelo?
Nesse mês, onde a saúde mental e impactos psicológicos estão em pauta, é sempre uma oportunidade para refletir junto aos trabalhadores, líderes e equipes sobre o cuidado com as pessoas nesse período de retorno ao escritório.
O medo de retornar ao escritório (FORTO), surge em tempos onde algumas dinâmicas de trabalho tem se desenhado exigindo maior adaptabilidade e organização – que são umas das soft skills mais valorizadas no momento, segundo a pesquisa do site FlexJobs e PAIRIN.
Nos últimos meses vivemos o que chamamos de “elasticidade” nas rotinas de trabalho. De um lado, muitos profissionais buscando retornar o mais rápido possível por uma saturação em ficar em casa e falta de interação, mas do outro, alguns ainda receosos com uma nova mudança de rotina fora de casa.
Afinal, para muitos, foi difícil se adaptar ao trabalho remoto no início da pandemia e agora pode parecer difícil também retornar ao modelo presencial.
O “meio do caminho” – híbrido – se mostrou a solução ideal para grande parte dos profissionais. Mais precisamente 2 em cada 3 preferem o trabalho híbrido como modelo permanente.
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Dias trabalhando em casa com flexibilidade de horários, sem perder tempo com deslocamento, alternando com dias no escritório com uma infraestrutura mais propícia, conexões com os colegas de trabalho, produtividade e a saudosa hora do cafézinho. Ou seja, o melhor dos dois mundos.
Mas, para alguns, essa retomada de dinâmicas sociais – ainda que reduzidas – podem motivar ansiedade, estresse e preocupações extras. Aí entra a importância de falarmos sobre essa retomada presencial considerando não só os protocolos sanitários que garantem nossa segurança física, mas também colocando em perspectiva a saúde mental dos trabalhadores.
E como cuidar melhor de nós e de quem está em volta? É possível prever o FORTO ou algum outro sintoma de ansiedade? Possivelmente a resposta é muito mais complexa do que um texto pode apresentar, porém existem formas de promover uma comunicação aberta e segura para falar sobre isso nas empresas.
Pessoas em primeiro lugar, sempre. O convite é para construção de um ambiente saudável com espaço para compreensão, cuidado e escuta ativa. Afinal, um time que exerce a confiança mútua e colaboratividade, descobre soluções juntos e crescem juntos transformando o dia de trabalho em algo leve e mais potente.