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Como não perder os talentos presentes na empresa? A retenção de bons funcionários é fundamental para evitar desfalques importantes nas equipes e não sofrer os impactos negativos, tanto produtivos como […]
A retenção de bons funcionários é fundamental para evitar desfalques importantes nas equipes e não sofrer os impactos negativos, tanto produtivos como econômicos
O capital humano é imprescindível para o crescimento de qualquer empresa. Os trabalhadores, que aplicam suas capacidade física e mental no desempenho de suas funções, produzem e geram valor, ao passo que também constroem um conhecimento fundamental. Ao longo do tempo, as equipes se tornam cada vez mais coesas e fortes, consolidando o aprendizado dos processos, sendo este um dos principais patrimônios de qualquer instituição.
Como qualquer bem, as equipes também exigem manutenção. Os indivíduos precisam se sentir motivados, engajados nas tarefas e reconhecidos pelo trabalho que desempenham. As empresas que faltam com essas ações correm o risco de perder parte importante do seu corpo produtivo. Afinal, uma vez que os talentos percebem seu potencial, podem acabar por procurar mais valorização em outra empresa.
A rotatividade e a perda de talentos podem se tornar grandes problemas. Estudos realizados pela consultoria global Great Place to Work apontam para índices baixos de turnover justamente nas empresas onde os trabalhadores são mais valorizados. Logo, um bom ambiente de trabalho, cujo clima seja agradável e positivo, é essencial para a retenção dos talentos. Contudo, esse é apenas um dos fatores para tanto.
Outra estratégia importante para a retenção dos talentos começa mesmo antes da contratação. Um processo de recrutamento e seleção que deixe claro os valores da empresa tende a atrair pessoas alinhadas com o pensamento vigente, o chamado fit cultural. Para isso, um RH bem-estruturado e que esteja por dentro das melhores práticas é essencial.
Deve-se também contratar pensando nas equipes como um todo. Pessoas talentosas, mas que fiquem deslocadas do conjunto, nem sempre serão a melhor opção. As equipes de trabalho devem ser equilibradas, tanto tecnicamente quanto emocionalmente. Este último aspecto precisa também passar por avaliações: as soft skills não são tão facilmente assimiladas como as habilidades puramente técnicas.
A distribuição de tarefas também deve ocorrer de maneira coesa. É preciso que seja feita de maneira a extrair o máximo da equipe, de acordo com as habilidades individuais e de forma que ninguém se sinta prejudicado. Evita-se, assim, que algum profissional destacado tenha uma carga maior de trabalho que outro – queixa comum e grande razão para insatisfações.
O reconhecimento pelo trabalho executado é fundamental para a valorização do profissional, embora não seja tudo. Deve acontecer, mas concomitantemente à respectiva valorização financeira. Pode ser ainda que a valorização venha por meio de dias de folga, por exemplo. O importante é o trabalhador se sentir útil, responsável, mas também recompensado pelo esforço aplicado e pelos resultados alcançados.
Nesse mesmo sentido, traçar planos de carreira e também oferecer bons benefícios pode ser um grande diferencial. Um plano de academia, por exemplo, pode ser um grande incentivo para que os trabalhadores se exercitem, promovendo assim a saúde física e mental e reduzindo casos de afastamento por doenças ou mesmo burnout.
No mais, a retenção de talentos é importante também para não fortalecer as empresas concorrentes com os melhores trabalhadores. Sem motivos para se desligar da empresa, uma boa retenção de talentos deve garantir que o funcionário tenha garantias após sair da empresa, como a aposentadoria por tempo de contribuição, ou oferecer planos de previdência privada.
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