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A falta de organização e a ansiedade são alguns dos motivos mais comuns da procrastinação e da má gestão do tempo.
O tempo é um recurso limitado. Nascemos com uma quantidade finita de tempo (que nunca saberemos quanto nos resta) e não conseguimos ter de volta aquele que já passou. No mundo dos negócios, esse conceito é traduzido pelo ditado “tempo é dinheiro”, e quem fica parado está perdendo oportunidades. Mas o que o ditado não considera é um elemento da natureza humana chamado procrastinação, um hábito que, se não for gerenciado, pode atrapalhar, e muito, a vida de qualquer pessoa, seja no ambiente de trabalho, acadêmico ou até mesmo em tarefas domésticas.
A procrastinação é o adiamento da execução de tarefas, de qualquer origem ou prioridade, em prol de prazer e satisfação próprio. Por exemplo, uma pessoa tem uma tabela de cálculos difíceis para ser completada para o trabalho com um prazo curto, mas, ao invés de resolver a tarefa, essa pessoa resolve ir tirar o pó das estantes (algo que pode ser feito a qualquer momento e que não tem uma prioridade alta no momento).
A procrastinação pode acontecer por diversos motivos: por falta de organização e gerenciamento de tempo, por exemplo. Isso acontece especialmente com pessoas que não conseguem mensurar quanto tempo podem levar para executar determinada tarefa, e isso acaba ocorrendo em acúmulo de coisas a fazer e pouco tempo hábil para resolver.
Outro motivo pode ter causas físicas, relacionadas ao córtex pré-frontal do cérebro, responsável pela motivação e foco. Pessoas com lesões nessa região ou que sofrem com quadros clínicos, como TDAH, têm maior tendência a perder o foco das tarefas importantes.
Por fim, existem também as causas psicológicas, como perfeccionismo e TOC, nos quais a pessoa tem medo de começar uma tarefa e ela não ser executada à perfeição da maneira como ela quer, e então ela acha que é melhor nem começar para não ficar malfeita. Outro motivo tem relação com a ansiedade: a pessoa sabe o que tem que fazer, mas se enrola com prazos e falta de organização, então fica ansiosa por não começar a tarefa, e por esse motivo sofre uma paralisia que a impede de começar, que por vezes alimenta mais ainda a ansiedade, que a paralisa mais ainda, e a pessoa cai nesse ciclo vicioso de se sentir mal por não começar a tarefa e de não começar a tarefa por se sentir mal.
Hábitos são difíceis de mudar, é preciso força de vontade, organização e comprometimento para substituir um hábito que atrapalha seu dia a dia por outro que seja produtivo e faça a pessoa se sentir bem. Com a procrastinação, não é diferente. O segredo está na organização do tempo e em dividir as tarefas grandes e difíceis em pequenas tarefas menores e mais fáceis.
Utilizar tabelas e cronogramas é um método muito eficiente para superar a procrastinação. Quanto mais se utilizar desse método, maior conhecimento de tempo gasto por tarefa a pessoa adquire, e, por consequência, fica mais fácil organizar o tempo.
Dividir as tarefas em blocos ajuda a encarar um obstáculo, que antes parecia difícil e muito emaranhado, em uma série de tarefas menores. Esse método é muito eficiente para quem trabalha com processos repetitivos, como preencher tabelas e formulários. Por exemplo, ao invés de encarar uma tabela de 100 linhas para preencher, fica mais fácil encarar que são 10 blocos de 10 linhas, ainda mais se a pessoa fizer uma pequena pausa com intervalos regulares. Dessa forma, cria-se um ritmo de trabalho que se torna mais eficiente na execução em longo prazo de tarefas.