Mesa Fixa de Trabalho: garanta uma estação de trabalho fixa e dedicada em ambiente de coworking com estrutura completa, contrato flexível e localização de fácil acesso. Condições especiais vigentes para o mês de abril! Acesse
A padronização visual invade o design contemporâneo, tornando marcas genéricas e minando a criatividade em um cenário de algoritmos e templates.
Você já teve a sensação de que todas as marcas estão começando a parecer iguais? Botões arredondados, paletas pastel, fontes sem serifa e aquele visual “clean” que, na prática, virou saturado. Esse fenômeno é parte da crise do comum: um cenário em que a repetição estética se tornou a norma no design.
Essa crise reflete uma cultura que, por medo de errar ou de parecer antiquada, opta pelo seguro — mesmo que isso signifique se diluir no mar da mesmice. Com tanta inspiração vindo das mesmas referências, falta ousadia e sobra previsibilidade.
No design contemporâneo, a busca por identidade virou um campo minado. O desejo de “estar na moda” muitas vezes anula a personalidade visual de uma marca. Designers pressionados por deadlines curtos, benchmarks repetidos e algoritmos que favorecem o que já deu certo, acabam criando para agradar o sistema — não para se destacar nele.
Esse modelo reforça o comodismo criativo e torna mais difícil a construção de narrativas visuais verdadeiramente autênticas. O resultado? Marcas sem alma, campanhas esquecíveis e produtos que não marcam.
Por outro lado, essa saturação abre espaço para quem ousa quebrar o ciclo. Uma marca que foge do óbvio se destaca não só pela estética, mas pela coragem de ter voz própria.
Exemplos não faltam: empresas que decidiram fugir do look “Pinterest genérico” têm conquistado atenção justamente pela ousadia. Tipografias experimentais, cores não convencionais, ilustrações feitas à mão, animações imperfeitas… elementos antes considerados “fora do padrão” voltam com força como formas de se diferenciar.
Essas marcas assumem riscos, mas também ganham fãs que se conectam com a autenticidade. O design, nesses casos, deixa de ser apenas visual e passa a comunicar um posicionamento.
Essas escolhas impactam não só a estética, mas a percepção de valor. Afinal, consumidores cada vez mais exigentes reconhecem originalidade — e a valorizam.
Criatividade precisa de terreno fértil. Ambientes que estimulam trocas, experimentações e a liberdade de errar são fundamentais para quebrar a lógica do “mais do mesmo”.
Coworkings como o Nex Coworking são catalisadores desse tipo de inovação. Com espaços que conectam profissionais de diversas áreas, eventos de cocriação e uma atmosfera que inspira, eles ajudam designers a se libertarem da caixinha e pensarem de forma mais ampla e disruptiva.
Estar cercado por pessoas criativas, ideias diferentes e estímulos variados é uma das melhores maneiras de escapar da crise do comum.
A padronização no design contemporâneo revela uma crise estética mais profunda: a dificuldade de sair do automático e criar com intenção. Mas também abre portas para marcas e profissionais que desafiam tendências e se conectam com o que é realmente único.
No cenário atual, ser diferente não é apenas ousado — é estratégico. E os espaços que acolhem e estimulam esse tipo de pensamento são parte essencial da equação.