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Cotidiano 29ago2018

Conheça a startup brasileira que está entre as mais inovadoras do mundo

A Plataforma Verde é a startup brasileira reconhecida como uma das mais inovadoras do mundo! O problema da gestão de resíduos no Brasil — e no mundo — não é […]

A Plataforma Verde é a startup brasileira reconhecida como uma das mais inovadoras do mundo! O problema da gestão de resíduos no Brasil — e no mundo — não é nenhuma novidade. Em meio a mobilização pelo fim do uso dos canudos plásticos em prol dos animais marinhos, volta à tona a necessidade de reduzir a produção de lixo — e de uma maneira mais sustentável de lidar com ele. Em junho deste ano, o Fórum Econômico Mundial também reconheceu a importância de iniciativas do gênero ao citar, entre as startups mais inovadoras do mundo, a brasileira Plataforma Verde, por sua atuação na área da tecnologia ambiental.
 


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A Plataforma Verde é um software de gerenciamento de resíduos sólidos. Utilizando uma plataforma de Blockchain, o serviço consegue rastrear o destino desses materiais e contribuir para o seu descarte correto. Outra brasileira também foi premiada no Technology Pioneers 2018, a Agrosmart, que monitora plantações em tempo real e está revolucionando o agronegócio no país.
Oito anos após o Brasil sancionar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a gestão dos resíduos urbanos ainda continua ineficaz. A produção de lixo aumenta continuamente, mas o descarte correto não segue o mesmo movimento. Com lixo indo para os lugares incorretos, há a contaminação do solo e dos corpos d’águas, acúmulo em áreas de preservação e o desperdício do potencial que muitos itens têm para serem reciclados ou reaproveitados. Os recursos naturais, financeiros e a camada de Ozônio agradeceriam.
Apenas no ano de 2016, a população brasileira gerou 78,3 milhões de toneladas de lixo urbano — cerca de 71,3 milhões de toneladas foram coletados, o que representa 91% de cobertura da coleta no país, mas evidencia os outros 7 milhões de toneladas de resíduos que foram para locais impróprios. Os dados são do último estudo Panorama dos Resíduos Sólidos, lançado  pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). O estudo completo pode ser acessado aqui.
Com dados como esse em mente, o empreendedor Chicko Sousa criou a Plataforma Verde, uma alternativa para melhorar o panorama da gestão lixo no país através da tecnologia. O sistema é online e pode ser acessado por qualquer dispositivo conectado à Internet. A ferramenta foi pensada para indústrias, comércios, transportadoras, unidades de serviço, gerenciadoras e destinos finais de resíduos sólidos. Através da Plataforma Verde, é possível ter maior controle e fiscalização entre entes privados e governo com o objetivo de inibir aterros irregulares, pontos de descartes viciados, além de barrar transportadoras, veículos e destinos não licenciados.
 


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A plataforma funciona por meio de assinatura mensal. O pagamento dá acesso a vários serviços, como indicadores de performance e de desempenho, monitoramento de todos os produtos descartados, bem como todas as questões legais ligadas ao processo. O gerenciamento é feito por uma estrutura de blockchain, uma espécie de banco de dados público que qualquer pessoa pode consultar.
Em entrevista à Isto é Dinheiro, Sousa conta que começou a empresa com um cliente e nenhuma perspectiva de lucro no primeiro ano. Atualmente, a empresa conta com 1,3 mil parceiros e faturamento mensal de R$ 120 mil. Entre os clientes, estão gigantes do mercado como Lojas Riachuelo, Estre, Solví e Eurofarma.
 


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Na conversa com o portal, Sousa ainda relembra o momento em que decidiu se tornar empreendedor. Na infância, ao levá-lo à escola e passar em frente a um prédio universitário, a mãe de Sousa falava o quão difícil seria ingressar no curso de engenharia – e, pior, se o menino não conseguisse, só lhe restaria trabalhar como lixeiro. Hoje, o empresário se orgulha em ter conseguido unir as duas coisas.
Graças à premiação de pioneiro tecnológico, Sousa participará da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, que será realizada em Tianjin, na China, em setembro. Os outros premiados também estarão na reunião de 2019 e vão continuar contribuindo para os projetos do fórum nos próximos dois anos.
 


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29ago2018
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